aldeões

Aldeões - nome escolhido para o meu Blog, pois o objectivo deste espaço é colocá-lo à disposição dos meus aldeões- alunos da EB1 da Aldeia de Santo André. Pretendo que aprendam a utilizar esta ferramenta e dela tirarem vantagens: compatilhando trabalhos; construíndo e consolidando os seus conhecimentos, através de uma aprendizagem activa e colaborativa.

2008-04-22

O PLANETA AZUL - A NOSSA CASA








E agora uma curiosidade! Sabias que o nosso planeta também tem uma espécie de Declaração Universal de Direitos? É isso mesmo. Quando a ONU foi criada, em 1945, as grandes atenções direccionavam-se para a paz, os direitos humanos e o desenvolvimento equitativo (justo, em que há igualdade). Os temas relacionados com o ambiente ainda não constituíam uma preocupação comum, da mesma maneira que era dada pouca importância ao bem-estar ecológico. Só a partir de 1972 é que a segurança ecológica passou ser a quarta preocupação principal das Nações Unidas. Por volta do ano de 2002, a ONU aprovou a "Carta da Terra", baseada em princípios e valores fundamentais, que orientam os povos no que se refere a um desenvolvimento equilibrado e justo. A Carta da Terra é, por assim dizer, um código ético planetário. Queres conhecê-la?
Consulta o site:
(Trabalho realizado pelos aldeões)

DIA MUNDIAL DA TERRA






O Dia da Terra foi criado a 22 de Abril de 1970, quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson, realizou o primeiro protesto (reclamação, queixa) nacional contra a poluição. Anos depois, em 1990, vários países adoptaram a data como Dia Mundial da Terra.
Desde a sua criação, o dia 22 de Abril tem servido como dia de reflexão e de discussão. Todos nós sabemos que a Terra tem enfrentado enormes problemas que vão desde a escassez da água, destruição de florestas, degradação dos solos, entre outros males que destroem o nosso planeta e põem em risco a vida de todos os seres vivos.
Para mantermos o equilíbrio da Terra é preciso ganharmos consciência (termos conhecimento) destes problemas. Não devemos acabar com os recursos naturais, essenciais para a vida humana, uma vez que não há maneira de repô-los (tornar a pô-los). Temos o dever e a obrigação de cuidar, preservar e respeitar o nosso querido planeta e tudo o que de bom ele nos oferece.


Lembra-te que a Terra dar-te-á, de volta,
tudo aquilo que lhe deres.
Por isso AMA-A!
(Trabalho realizado pelos aldeões)

2008-04-11

LAGOA DE SANTO ANDRÉ




A Lagoa de Santo André está classificada com Sítio RAMSAR - Zona Húmida de Importância Internacional, e é decisiva para a manutenção dos valores naturais e para diversas actividades humanas, com destaque para a pesca. Representado um crescente pólo de atracção turística, o local apresenta condições muito especiais para quem procura um contacto mias directo com a Natureza e assume-se como uma referência nacional e além fronteiras.

(Trabalho realizado pelos aldeões)

LAGOA DE SANTO ANDRÉ ENCONTRA-SE COM O MAR


No dia 4 de Abril de 2008 (Sexta-feira) a Lagoa de Santo André encontrou-se com o mar.
A beleza natural da Lagoa de Santo André atinge o seu ponto alto no início da Primavera. Todos os anos, por esta altura, é feita a abertura da Lagoa ao mar, num espectáculo único, em que se rompe o cordão dunar que a separa do Oceano Atlântico. Este ano a abertura final foi no dia 4 de Abril, da parte da tarde (esta data sofre alterações, todos os anos, mediante as condições marítimas verificadas), sendo esta acção promovida pela Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha.
Este momento de rara beleza ocorre numa fase que coincide com os períodos de reprodução de inúmeras espécies piscícolas. Uma acção necessária para assegurar a continuidade do habitat do maior sistema lagunar da Costa Alentejana e que por norma desperta a curiosidade de muitas pessoas.

Trabalho realizado pelos aldeões

2008-04-04

VIVA A PRIMAVERA

TECENDO LEITURAS


A SENTENÇA DO REI SALOMÃO

Era uma vez um rei muito famoso pela sua sabedoria e a sua justiça.

Um dia, recorreram a ele duas mulheres para que julgasse uma grave contenda entre elas. Viviam na mesma casa e cada uma tinha dado à luz um filho. Certa noite, um dos meninos morreu e sua mãe, aproveitando o sono profundo da outra mulher, trocou-os, ficando ela com o menino vivo. De manhã, quando a segunda mulher acordou, viu que aquele menino morto não era o seu.

Foi ter com a companheira e disse:

_ Devolve-me o meu menino e enterra o teu.

_ Não digas tolices, mulher, o teu filho morreu. Quis o Senhor que o meu vivesse, tens que te conformar!

Como não se entendiam, foram ter com o rei Salomão para julgar o caso. Depois de as ouvir, o rei ordenou:

_ Trazei-me um espada que eu próprio divido o menino ao meio e cada uma fica com metade.

Ao ouvir estas palavras, a primeira mulher disse:

_ Parece-me justa a sentença.

Mas a segunda gritou:

_ Senhor, peço-vos de joelhos, não façais tal crueldade! Dai-lhe o menino a ela, mas o mateis!

Então o rei Salomão, retomando a palavra ordenou:

_ Entregai o menino a esta mulher, pois ela é a sua mãe verdadeira.

Tão justa e sabia sentença ficou para sempre na memória de todos.

(conto adaptado da Bíblia Primeiro

Livro dos Reis, cap.3 vers.16 a 28)

(Trabalho realizado pelos aldeões / alunos do 4º ano)