aldeões

Aldeões - nome escolhido para o meu Blog, pois o objectivo deste espaço é colocá-lo à disposição dos meus aldeões- alunos da EB1 da Aldeia de Santo André. Pretendo que aprendam a utilizar esta ferramenta e dela tirarem vantagens: compatilhando trabalhos; construíndo e consolidando os seus conhecimentos, através de uma aprendizagem activa e colaborativa.

2007-05-31

O JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO


No tempo do Rei Alfredo, muito longe de Londres, vivia uma pobre viúva. Ela tinha um único filho, muito rebelde e extravagante. Aos poucos, ele gastou todo o dinheiro que ela possuia. Um dia, censurou-o: - Filho malvado! Não tenho mais dinheiro nem sequer para comprar um pedaço de pão. Só o que me resta é a minha pobre e velha vaca.

João amolou a mãe para vender a vaca e ela acabou consentindo. Quando ele ia levando o animal, encontrou um açougueiro que lhe propôs trocar a vaca por uns grãos mágicos de feijão que ele levava no chapéu. João, julgando ser uma grande oferta, aceitou a proposta. Quando sua mãe viu os feijões por que ele havia trocado a vaca, perdeu a paciência. Apanhou os grãos de feijão, atirou-os para fora da janela, e pôs-se a chorar. João tentou consolá-la, mas não o conseguiu. Como não tinham nada para comer, foram deitar-se com fome.

No dia seguinte, João acordou cedo e viu que alguma coisa estava fazendo sombra na janela de seu quarto. Levantou-se e foi ao jardim. Aí verificou que os grãos que sua mãe havia atirado pela janela, tinham germinado e o pé de feijão crescera surpreendentemente. As hastes eram grossas e tinham-se entrelaçado como uma trança. Estavam tão altas, que davam a impressão de alcançarem as nuvens. João, que gostava de aventuras, resolveu trepar na árvore que se formara, até atingir o alto. Depois de algumas horas subindo, chegou a um país estranho. Ali encontrou uma bonita moça, com sorriso encantador, que lhe perguntou como havia chegado lá . - Você se lembra de seu pai? Perguntou-lhe a moça.- Não! Mamãe sempre chora quando falo nele e não me diz nada, respondeu ele. - Sou a fada protetora de seu pai. As fadas estão sujeitas a leis, como os homens, e quando erram perdem o seu poder por alguns anos. Eu estava incapaz de ajudar seu pai quando ele mais precisou de mim e por isso ele morreu.
A fada parecia tão triste que João, comovido, pediu-lhe que continuasse a falar. - Seu pai era muito bondoso, continuou ela. Tinha boa esposa, empregados fiéis e muito dinheiro. Teve, porém, um amigo falso, um gigante que ele havia ajudado e que, o matou e roubou tudo o que ele tinha. Também fez sua mãe prometer que nunca lhe contaria nada, sob pena de matá-los também. Eu não pude ajudá-la. Meu poder só reapareceu no dia em que você foi vender sua vaca. Fui eu que fiz você trocar a vaca pelos feijões. E fiz o pé de feijão crescer tão depressa. O malvado gigante vive aqui e você deve livrar o mundo deste monstro. Pode apossar-se legalmente de sua casa e de suas riquezas, porque tudo pertencia a seu pai e é seu, mas não deixe sua mãe saber que você está a par desta história.
João perguntou-lhe o que devia fazer: - Vá seguindo por esta estrada até encontrar uma casa grande, parecida com um castelo. É aí que o gigante vive. Aja de acordo com seu próprio modo de pensar. Boa sorte!
A fada desapareceu e João caminhou até o sol se pôr. Com alegria, avistou a casa do gigante. Uma mulher de aparência simples estava à porta. Ele pediu-lhe um pedaço de pão e um lugar para dormir. Ela ficou muito surpresa e disse que não era comum aparecer ali um ser humano. Seu marido, um gigante poderoso, não gostava de pessoas rodando perto de sua casa e ficava muito bravo... João ficou amedrontado, mas insistiu para que ela o deixasse passar a noite lá, escondendo-o do gigante. Finalmente, ela concordou. Entraram e ela lhe deu de comer e beber. De repente, ouviram uma batida forte na porta, que fez a casa estremecer. - É o gigante, disse a moça. Se ele o vir aqui, o matará e a mim também. Que farei?- Esconda-me no forno, pediu João. O forno estava apagado e João entrou nele bem depressa. De lá ouvia o gigante gritar com a mulher. Depois, sentou-se à mesa. João espiou por uma fenda no fogão e ficou horrorizado ao ver a quantidade de comida que ele ingeria. Quando terminou, virou-se para trás e gritou para a sua mulher, com uma voz de trovão: - Traga a minha galinha!Ela obedeceu e colocou sobre a mesa uma bela galinha. - Ponha um ovo! ordenou ele.
Imediatamente, a galinha pôs um ovo de ouro. - Ponha outro! continuou ele.Cada vez que assim ordenava, ela punha um ovo maior do que o outro. Durante muito tempo, assim se divertiu com a galinha. Depois mandou a mulher para a cama e sentou-se perto da lareira, onde adormeceu, roncando alto. Assim que ele dormiu, João saiu do forno, agarrou a galinha e fugiu com ela. Correu pela estrada até encontrar o pé de feijão, pelo qual desceu rapidamente. Sua mãe ficou cheia de alegria ao vê-lo. Ela pensara que lhe tivesse acontecido alguma coisa. Ele lhe contou toda a aventura, sem todavia falar no nome do pai. Mostrou-lhe a galinha, à qual ordenou várias vezes: "- Ponha um ovo!" e ela pôs quantos ovos ele desejou. Vendidos esses ovos, João e sua mãe ficaram com tanto dinheiro, que viveram felizes por muitos meses.
Um dia, ele resolveu fazer nova visita ao gigante, a fim de trazer mais riquezas. Arranjou uma roupa que o disfarçava e pintou o rosto com uma tinta escura. Levantou-se muito cedo, antes que a mãe acordasse e subiu pelo pé de feijão. Caminhou o dia todo e chegou à casa do gigante ao escurecer. Encontrou a mesma mulher à porta e pediu-lhe que lhe desse de comer e um lugar para dormir. Ela lhe contou que o marido era um gigante poderoso e cruel, e que um dia, ela dera abrigo a um menino pobre e faminto que, ingrato, roubara um dos tesouros do gigante. O marido culpara-a por isso e, desde então, começara a maltratá-la. João teve pena dela, mas insistiu. Afinal, ela levou-o à cozinha e, quando ele acabou de comer, escondeu-o num armário. O gigante chegou à hora de costume. Sentou-se junto à lareira e gritou: - Mulher, sinto cheiro de carne fresca. A esposa respondeu-lhe que os corvos tinham deixado um pedaço de carne crua no telhado. Enquanto ela preparava a ceia, ele esteve de mau humor, frequentemente culpando a esposa pela perda da galinha. Afinal, quando terminou a refeição, gritou: - Dê-me alguma coisa para distrair-me. Traga minhas sacas de dinheiro. A esposa trouxe-as, com dificuldade, porque estavam muito pesadas. Eram duas, cheias de moedas de ouro. Ela despejou-as na mesa e o gigante começou a contá-las com alegria. - Agora você pode ir para a cama, disse ele, e a mulher se retirou. De seu esconderijo, João via-o contando as moedas que tinham pertencido a seu pai e desejou possuí-las. O gigante colocou as moedas novamente nas duas sacas. Amarrou-as bem e colocou-as ao lado da sua cadeira. Seu cachorro estava ali de guarda. Daí a pouco, o gigante adormeceu e começou a roncar. Então, João saiu do esconderijo, mas, quando ia segurando as sacas de dinheiro, o cachorro pôs-se a latir. João parou, mas o gigante continuou a dormir profundamente. Neste instante, João viu um pedaço de carne e atirou-o ao cão, que parou de latir na hora. O menino aproveitou a ocasião para carregar as sacolas de moedas, colocando-as uma em cada ombro. Eram tão pesadas, que ele levou dois dias para descer pelo pé de feijão. Quando chegou a casa, deu à mãe todo o dinheiro. Eles estavam felizes como não eram havia muito tempo.
Durante três anos, João não visitou o gigante. Um dia, porém, começou a preparar-se para nova viagem. Arranjou um disfarce diferente e melhor do que o usado da última vez. Em uma manhã bem cedo, sem dizer nada à mãe, subiu pelo pé de feijão, chegando à casa do gigante ao anoitecer. Como de costume, encontrou a mulher em pé, na porta. João estava tão bem disfarçado que ela não o reconheceu. Mas, quando se disse muito pobre e faminhto, encontrou grande dificuldade em ser admitido. Depois de muito insistir, conseguiu que ela o escondesse num caldeirão grande de cobre. Quando o gigante chegou, disse furioso: - Sinto cheiro de carne fresca!!! Apesar de todas as desculpas que a esposa lhe dava, pôs-se a revistar tudo. Quando o gigante chegou ao caldeirão e pôs a mão na tampa, João considerou-se morto. Mal ele começara a levantar a tampa, mudou de idéia, deixando-a cair. Foi sentar-se perto da lareira, para devorar a grande ceia. Quando acabou, mandou a mulher trazer-lhe a harpa. João espiava pela tampa do caldeirão. O gigante colocou-a sobre a mesa e disse: - Toque!!! Imediatamente ela começou a tocar uma linda música e João desejou apoderar-se dela. O gigante não era apreciador de música e dormiu mais cedo do que de costume. João saiu do caldeirão, pegou a harpa e saiu correndo. Entretanto, a harpa era encantada e, assim que se viu em mãos estranhas, pôs-se a gritar alto: - Patrão!!! Patrão!!!
O gigante acordou, levantou-se e viu João correndo. - Foi você quem roubou minha galinha, meu dinheiro e agora vai levando minha harpa!!! Espere aí que eu vou pegá-lo e fazer picadinho de você!!! - ameaçou ele em seu vozeirão de trovão. Experimente!!! - desafiou João. Ele sabia que o gigante havia comido tanto que mal podia ficar de pé, imagine correr atrás dele. Num instante, João chegou ao pé de feijão e desceu o mais depressa que pode. Chegando em casa, encontrou sua mãe chorando. Ele a consolou e pediu-lhe que fosse buscar, depressa, uma machadinha. O gigante já vinha descendo e não havia tempo a perder. João cortou o pé de feijão bem na raiz. O gigante caiu de cabeça no jardim e morreu imediatamente. Nesse momento, apareceu a fada que explicou tudo à mãe de João.
(Jack and the Beanstalk)
Adaptação feita por Dinah M. Mulock Craik do The Fairy Book.

A VOZ DO MAR





O Artur sentiu sobre a orelha uma coisa muito fria, com um som...
- O que é, mãe?
- Não ouves?
Sim, ouvia. Era um som pesado lá ao longe e que depois vinha, vinha e subia, e que depois se tornava mais brandinho, para logo voltar a vir de longe. Parecia música, mas não era bem música. E talvez fosse. Bom, não seria bem música.
- O que é, mãe? - voltou a perguntar. - Que barulho é este?
- É o mar... É a voz do mar...
- A voz do mar?!
- O mar fica longe, mas a voz meteu-se aí dentro. Isto é um búzio.
- E onde nascem os búzios?
- No mar.
-Então é por isso que se ouve...
- Pois é. As ondas fazem um barulho assim quando se ouvem ao longe. E a gente está longe. Não ouves a voz que lá vem?
- Oiço.
- E depois quebra-se assim como as ondas na areia.
- Então isto é o mar? O mar é o oceano. No mapa chamam-lhe oceano. Parece que há vários... . Eu já ouvi aos que andam no quarto ano: é o Oceano Atlântico, o Oceano Índico...
- Não achas que mar é mais bonito?
- Pois é, mar é muito mais bonito.
De repente, fechou os olhos e juntou as duas mãos sobre o búzio, apertando-o contra o ouvido.
- Agora deve ser um navio que lá vem. É mesmo, é, é um navio...
A mãe aproximou o ouvido, desviando o lenço.
- Não ouves?
Não, a mãe não ouvia. Mas o importante para ele era ter o mar apertado entre as mãos. Lá vinha uma onda... e outra.



Alves Redol, Histórias Afluentes

2007-05-30

CONTOS DE SONHO

O RAPAZ QUE MORAVA NA LUA

Há muito tempo atrás, antes do meu avô ser criança, havia um rapaz que morava na Lua. Era filho da noite e do tempo e chamavam-lhe Ephen O RAPAZ DA LUA. Saltitava, no doce encanto da aurora, de estrela em estrela, qual pastor e guardião.
Vestia uma capa preta comprida e na cabeça um chapéu de abas largas e pontiagudo. Fazia-se acompanhar, para todo o lado, por uma flauta dourada que diziam ser encantada.
Nunca ninguém o tinha visto descer da Lua à Terra mas todos comentavam que um amigo de um amigo de um amigo o tinha visto no mercado sozinho. Havia até quem dissesse que era ele o estranho e calado rapaz, de cara coberta, que tocava flauta nas feiras pedindo esmola.
Ninguém sabia como ele tinha chegado à Lua ou até mesmo se ele lá tinha nascido. Aparentava não ter mais do que sete anos mas na verdade ele tinha vivido quase desde sempre. Ele era o espírito das crianças, a brincadeira.
Vivia sozinho na Lua e tinha as estrelas por companhia. Toda a noite tocava na sua flauta encantada para manter a Lua acordada e para que as estrelas não se perdessem. Ainda hoje, nas noites calmas de Verão, em que mal se ouve a brisa assobiar, em que o céu está limpo, se ficarmos calados e quietos podemos ver o brilho da sua flauta no céu e ouvir o som da sua melodia.


PENSAMENTO DO DIA




"Todos devíamos de ter estrelas nos olhos e um arco-íris no coração."

2007-05-29

BOM SONINHO PARA TODOS !


SER AMIGO É ...


2007-05-27

UM AMIGO É TUDO !


2007-05-21

DIA DIFERENTE NO MONTE DO PAIO




No dia 21 de Maio fomos ao Monte do Paio, tivemos mais um Dia Diferente integrado no Projecto "Quinta de Educação e Ambiente", que esta escola desenvolve.
Realizámos um jogo e falámos dos aspectos ambientais que preocupam todos as pessoas. De seguida observámos as rochas existentes na natureza. Construímos um vulcão e aprendemos a fórmula para fazermos a simulação de lava quando se dá a erupção dum vulcão.

Realizado pelos aldeões - Turma A (alunos do 3.º e 4.º anos)


BOM DIA !


2007-05-20

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS


2007-05-19

O DIA DOS MUSEUS - 18 DE MAIO


É um dia com histórias dentro
que mostra tudo o que sabe,
pondo a memória no centro
e dizendo ao visitante
que aquilo que nele guarda
afinal nem é seu
porque é pertença de todos
tudo o que habita um museu.
É um tempo sem memória,
mesmo que cobice o céu,
não terá grande glória
pois quase tudo esqueceu.
Poema retirado de " O livro dos dias" de José Jorge Letria
Realizado pelos aldeões - Turma A (alunos do 3.º e 4.º anos)

2007-05-18

SEJAM FELIZES


2007-05-17

VIVA A VIDA

Conte seu jardim só por suas flores e nunca pelas folhas caídas no chão.
E a vida pelas horas mais felizes e não pela escuridão.
Conte suas noites pelas estrelas, nunca pelas sombras que vão deixar.
E a vida pelos encantos dos sorrisos, não pelo seu chorar.
Viva a vida com alegria!
Contando-a não pelos seus dias mas pelo bem que conseguiu...

2007-05-16

SEJAM FELIZES


2007-05-15

SER AMIGO

Ter amigo é tão bom...
Ser amigo de alguém é melhor ainda.

2007-05-14

TORNEIO INTER - ESCOLAS





No dia 11 de Maio realizou-se na EB2/3 de Vila Nova de Santo André, sede do Agrupamento, um "Torneio de Futebol e de Basquetebol" que contemplou os alunos das Escolas do 1.º Ciclo pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Santo André e que desenvolvem as Actividades de Enriquecimento Curricular.
Os alunos que não participaram no torneio escolheram algumas actividades lúdicas /(pintura e dança entre outras) que se realizaram perto do campo de futebol.

Realizado pelos aldeões - Turma A (alunos do 3.º e 4.º anos)















2007-05-10

AMIZADE

A amizade
É ter certeza do carinho
É saber qual é o momento
De falar ou de estar calado
É dividir alegria e tristeza
Daqueles que estão ao seu lado
É ter toda a certeza
De amar e ser amado
É respeitar os espaços diversos
É oferecer a mão amiga
E tê-la sempre estendida
É silenciar o segredo
Por amor e não por medo
É ouvir a voz sofrida...
É cumplicidade
que não se explica.
É reciprocidade...
Isso é amizade!

Projecto "À Descoberta dos Pequenos Cientistas"







Hoje, na nossa escola, tivemos mais uma aula do Projecto "À Descoberta dos Pequenos Cientistas". A profesora Manuel e a professora Sónia propuseram-nos realizar experiências sobre os "estados físicos da água".

Estas fotografias mostram o que se pasou na nossa aula.

Foi uma aula muito interessante e divertida.

Realizado pelos aldeões - Turma A (alunos do 3.º e 4.º anos)


DIA DIFERENTE NO MONTE DO PAIO





No dia 4 de Maio, fomos para o Monte do Paio. Fizemos uma actividade com o professor Nuno: uma caminhada pelo campo e observámos as aves na Lagoa de Santo André.

À noite, tivemos um jantar convívio com os nossos familiares.

Dormimos no Centro de Acolhimento do Monte do Paio.
Foi uma noite bem passada e divertida.
No dia seguinte, quando acordámos, tomámos o pequeno almoço, ajudámos arrumar os quartos e depois fomos ver uma "tosquia".
No próximo ano lectivo quermos repetir esta experiência.

Realizado pelos aldeões - Turma A (alunos do 3.º e 4.º anos)
























































































2007-05-07

O DIA DA MÃE - 1.º DOMINGO DE MAIO

Este dia tem a forma
de um beijo e de um abraço,
mesmo quando a mãe chega
vergada pelo cansaço
e lhe pomos ao pescoço
o colar do nosso afecto
que, mesmo não sendo de ouro,
será sempre o perdilecto.
Este dia tem a forma
de borboleta e de flor
e a doçura da carícia
que tempera o nosso amor.

Poema retirado de " O livro dos dias" de José Jorge Letria

Realizado pelos aldeões - Turma A (alunos do 3.º e 4.º anos)

2007-05-03

AMIZADE


O DIA DO SOL - 3 DE MAIO


É um dia luminoso,
mesmo que chova a cântaros,
porque aquilo que nos dá
é sempre o melhor que há.
E até mesmo o caracol
sai de casca e celebra
o doce afago do Sol,
sem precisar de galochas,
de gabardine ou de cachecol.
Este é o dia do Sol,
que já foi deus dos antigos
e que olhando cá para baixo
conhece bem os seus amigos.

Poema retirado de " O livro dos dias" de José Jorge Letria

Realizado pelos aldeões - Turma A (alunos do 3.º e 4.º anos)