aldeões

Aldeões - nome escolhido para o meu Blog, pois o objectivo deste espaço é colocá-lo à disposição dos meus aldeões- alunos da EB1 da Aldeia de Santo André. Pretendo que aprendam a utilizar esta ferramenta e dela tirarem vantagens: compatilhando trabalhos; construíndo e consolidando os seus conhecimentos, através de uma aprendizagem activa e colaborativa.

2009-05-28

Visita à Biblioteca




No dia 28 de Maio de 2009, realizámos uma visita de estudo à Biblioteca Municipal de Vila Nova de Santo André. Ouvimos uma história na sala "O Mundo Ao Contrário", uns colegas brincaram, outros leram pequenos livros e vimos um pequeno filme.
Foi uma manhã muito divertida.
(os aldeões)

Pirilampo Mágico



Os aldeões participaram na Campanha do Pirilampo Mágico 2009.
Comprámos o Pirilampo e o Pin.
Também decorámos um Pirilampo que vai estar exposto, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, juntamente com muitos mais, feitos por outros colegas de outras escolas do nosso concelho.
(os aldeões)

2009-05-25

DIA INTERCALAR


No dia 25 de Maio de 2009, fomos para o Monte do Paio com os colegas do 1.º e 4.º anos da Turma do professor Paulo, da EB1 de Santiago do Cacém. Aí teve lugar o Dia Intercalar. Apresentámos trabalhos elaborados ao longo do ano lectivo, nas nossas salas de aula, a partir das Aulas de Campo do Projecto da Quinta de Educação e Ambiente.

(os aldeões)

2009-05-13

TECENDO LEITURAS

Castelos de areia

Junto a uma serra há uma praia pequenina, de areia macia, onde as crianças gostam de brincar. É ali que se encontram muitas vezes a Rita, o Miguel e o André, três primos, cuja melhor brincadeira é construir castelos, ali à beira do mar. Mas são sempre uns senhores castelos! Altos, com torres e torreões, com portas e portões! E é ver quem faz o castelo mais alto, mais complicado, mais… tudo!
Um dia, os primos resolveram construir um castelo com pessoas, cavalos, portas, janelas, árvores e tudo o mais que lhes viesse à cabeça. E o castelo ali se ergueu, maior do que todos os outros.
— Castelo sem princesa, nunca se viu! — disse a Rita. E logo os primos puseram uma princesa à janela.
— Castelo sem bandeiras, nunca se viu! — disse o Miguel. E logo apareceram bandeiras de papel na torre mais alta, a ondular ao vento.
— Castelo sem fosso, nunca se viu! — queixava-se agora o André. E lá fizeram um fosso cheio de água.
— Um castelo deve ter bruxas! — continuou a Rita. E ela mesma fez uma bruxa a saltar da torre, montada numa vassoura.
— Um castelo deve ter fadas! — pediu o André. E a fada entrou pela ponte levadiça.
— Um castelo deve ter um gigante! — E o Miguel ria-se enquanto fazia um gigante ao lado da fada.
— À noite, as tempestades metem medo! — E a Rita salpicava o castelo com água do mar, como se fosse uma grande chuvada.
— E o vento sopra forte… — E todos sopravam e riam, riam e sopravam.
— E um dragão, um castelo precisa de um dragão! — gritou o Miguel — Vamos fazer um dragão.
— Não vamos fazer dragão nenhum; o Fofinho serve. — E a Rita puxou o cão para junto do castelo.
— E agora chega o príncipe e mata o dragão. — anunciou o André.
— Mata nada! O cão é meu! — gritou o Miguel, agarrado ao Fofinho, que não parecia interessado em fazer o papel de dragão.
Entretanto, o mar tinha subido devagarinho e já destruíra uma porta do castelo.
— Meninos, são horas do almoço! — chamava a tia Isabel. — Já estão há muito tempo aí ao sol.
— É isso! É isso! — disse o Miguel, muito sisudo. — É o tempo, é o tempo! Não há castelo que escape aos ataques do tempo! Ele passa e as muralhas irão cair, as paredes abrirão fendas; do castelo em ruínas fugirão fadas e dragões, bruxas e gigantes! Amanhã será a altura de reconstruirmos o nosso castelo.
— Amanhã faremos novas torres — garantia o André.
— Amanhã teremos novas fadas — afirmava o Miguel.
— Pois é, e hoje teremos novo almoço! Vamos comer.
E a Rita correu para casa com os primos e o cão-dragão atrás dela.
O castelo ali ficou na luta com o mar. Aos poucos, as torres caíram, o fosso desfez-se, a fada já não era mais do que um montinho de areia, arredondado pelas ondas. O mar ia deixar a praia de novo lisa e macia, pronta para que as crianças viessem construir os seus castelos de areia com dragões, gigantes e feiticeiros.
Amanhã, recomeçará a brincadeira do mar e das Ritas, dos Migueis e dos Andrés que sonham e constroem castelos de areia.
(Natércia Rocha
Castelos de areia
Venda Nova, Bertrand Editora, 1995)

2009-05-11

TECENDO LEITURAS

A cor da pele

Certo dia, Paulina chegou à escola com uma pergunta esquisita na cabeça. No dia anterior tinha ouvido as pessoas grandes falarem da cor do seu tio. Elas tinham dito que o seu tio era negro. Paulina, no entanto, olhou atentamente para o seu tio e achou-o normal. Então perguntou à sua professora:
— É mau ser negro, senhora professora?
A professora ficou espantada, sem voz, procurando uma resposta para a pergunta da Paulina. E foi assim que tudo começou.
Quando a professora se levantou, apontou para o armário no fundo da sala de aulas. Como que por magia, as tintas guardadas no armário acordaram e, todas juntas, começaram a falar das cores. As crianças olhavam espantadas. Depois, as tintas aproximaram-se das crianças e começaram a dançar. Colaram-se ao grande quadro negro e misturaram-se formando mil e uma cores cada vez mais variadas e mais bonitas, como que para fazer o rosto da alegria. Todas as crianças estavam maravilhadas e fizeram uma grande roda à volta das cores.
E as cores murmuraram:
— Nós somos as cores, as cores da vida! E para ver a vida cor-de-rosa é preciso abrir o coração, porque nada nem ninguém é completamente negro ou branco. As crianças, então, dançaram e cantaram as cores da vida. Depois pararam, olharam à sua volta e as cores voltaram a murmurar:
— Cada um tem a sua cor, cada um tem a sua beleza, as cores da vida vivem em cada um de vós, encontrai o vosso arco-íris!
A primeira a começar foi a Camila. Ficou com a cara vermelha ao pensar no Sebastião em segredo. Depois o Pedro pôs-se a dançar como um louco; girava, girava, girava numa dança encantada e quando parou sentiu-se mal e ficou com a cara verde! O Cláudio riu tanto que quase se engasgou e ficou com a cara azul! A Maria, ao ver que o Cláudio quase se engasgava, ficou com a cara branca de susto. As bochechas cor-de-rosa do Quim mostravam que ele estava bem-humorado.
Diante desta excitação geral, a professora poderia ter ficado com a cara negra de irritação e parecer-se com a Paulina, mas não, ela estava feliz. As crianças olharam umas para as outras: eram todas diferentes mas, de mãos dadas, elas eram apenas crianças de todas as cores que tinham acabado de compreender que o rosto da felicidade só se desenha com cores.
A professora agradeceu às cores e elas partiram para os seus lugares no armário ao fundo da sala. Depois sorriu para a Paulina e disse-lhe:
— A verdadeira cor do homem é aquela que ele tem no seu coração!
(Sandrine Monnier-Murariu
Histórias para sonharPorto, Civilização Editora, 2004)

2009-05-01

Visita dos colegas de Castro Marim




No dia 30 de Abril de 2009, recebemos a visita dos nossos colegas das EB1 de Odeleite e do Azinhal, do concelho de Castro Marim, com os quais temos feito um intercâmbio escolar, ao longo deste ano lectivo, desenvolvendo o Projecto "Descobrindo Novas Realidades...Rumo a Novas Experiências".
Fomos para no Monte do Paio, Reserva das Lagoas de Santo André e da Sancha, onde fizemos um Percurso Pedestre com Pedipaper (organizámo-nos em quatro grupos, tivemos de encontrar as diferentes pistas e responder às respectivas questões sobre o que observámos na Reserva da Lagoa de Santo André. Usámos os binóculos para observar as aves na Lagoa).
Depois mostrámos as instalações do Monte do Paio e estivemos a dar comida aos burros e aos póneis.
Foi um dia muito divertido, apesar da chuva da hora do almoço.
(os aldeões)