aldeões

Aldeões - nome escolhido para o meu Blog, pois o objectivo deste espaço é colocá-lo à disposição dos meus aldeões- alunos da EB1 da Aldeia de Santo André. Pretendo que aprendam a utilizar esta ferramenta e dela tirarem vantagens: compatilhando trabalhos; construíndo e consolidando os seus conhecimentos, através de uma aprendizagem activa e colaborativa.

2006-12-18

Portofoliodigitallena

Feliz Natal


Os aldeões, alunos da EB1 nº1 da Aldeia de Santo André desejam a todas as pessoas do Mundo Um Feliz Natal cheio de coisas boas.

Um grande beijo do tamanho do Mundo

2006-12-14

A História de Natal


Os três Reis Magos

Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.
Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele. Os três reis magos, Gaspar, Belchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.
Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.
Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?
Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.
Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.
Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.
À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.
De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho. José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.
Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.
Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.
As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.
Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.
Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.

Pesquisa feita pelos alunos do 3.º ano
http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=HBiblioteca&ID=43

A História de Natal


A Adoração dos Pastores

Nas colinas à volta da cidade de Belém, alguns pastores estavam reunidos à volta das fogueiras, guardando os seus rebanhos. De repente, viram uma luz brilhante surgir no céu escuro e um anjo apareceu-lhes, assustando-os. O anjo disse-lhes:
- Não tenhais medo. Trago-vos uma boa notícia, para vós e para todo o mundo. Nesta noite, em Belém, nasceu o Salvador.
E logo a seguir, mais anjos surgiram no céu cantando louvores:
- Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
Pouco a pouco, a luz começou a diminuir e todos os anjos desapareceram lentamente.
Os pastores decidiram logo que tinham de ir procurar essa criança. Desceram das colinas, encontraram o estábulo e entraram devagarinho.
Viram o menino na manjedoura, aquecido pelo bafo do burrinho e de uma vaca deitados ao seu lado, e logo se ajoelharam a adorá-Lo. Em seguida contaram a Maria e a José o que o anjo lhes tinha dito.
Mais tarde, deixaram-nos e foram felizes a Belém dizer a toda a gente que o Filho de Deus nascera, e depressa todos souberam do nascimento de Jesus.
Cantando louvores a Deus, ao fim da noite, os pastores voltaram às suas colinas e aos seus rebanhos.

Pesquisa feita pelos alunos do 4.º ano
http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=HBiblioteca&ID=42

2006-12-13

A História de Natal


O Nascimento de Jesus

Maria e José viviam felizes, à espera da criança que ia nascer.
Alguns meses depois, o imperador romano Augusto, que governava todo o país, fez uma nova lei para recensear (contar) a população: todos tinham de se ir registar na cidade onde tinham nascido, para depois poderem ser cobrados impostos.
A família de José viera de Belém, por isso eles tinham de voltar para lá.
Começou a longa viagem com Maria, que já estava quase na altura de dar à luz.
Carregaram algumas coisas num burro, e partiram, com Maria montada no animal.
Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito cansada. A cidade estava cheia de gente e de barulho, por causa de todos os que tinham vindo registar-se.
José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já nenhuma tinha lugar.
Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir, José puxando o burro pela arreata e Maria montada nele.
Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não havia lugar. Na montanha, havia um estábulo perto, que estava limpo e era abrigado.
José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem.
À meia noite, o filho de Maria nasceu.
Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha limpa e fofa e nela deitaram o bebé.
Chamaram-lhe Jesus, tal como dissera o anjo.

Pesquisa feita pelos alunos do 3.ºano

A História do Natal


Maria e o Anjo Gabriel


Maria vivia na cidade de Nazaré, que fica nas colinas da Galileia. Estava prometida para casar com José, descendente de David, que tinha como profissão carpinteiro.
Um dia, Deus enviou a Maria um anjo, o anjo Gabriel, que lhe disse:
- Salvé, Ó Cheia de Graça, o Senhor está contigo.
Maria não entendeu o que aquelas palavras queriam dizer, e o anjo continuou:
- Não tenhas medo, Deus enviou-me para te dizer que vais ter um filho, a quem darás o nome de Jesus. Ele será rei, e o seu reino não terá fim.
- Como pode ser, se eu ainda não sou casada?
- É obra de Deus, que pode tudo. O Espírito Santo descerá sobre ti, e o teu filho irá chamar-se Filho de Deus.
Maria disse então:
- Sou a escrava do Senhor, faça-se como é a Sua vontade.
José era um homem bom, mas quando soube que Maria estava à espera de bebé e ele ainda não era marido dela, achou que já não devia casar-se.
Naquela noite, ele teve um sonho. Apareceu-lhe um anjo que lhe disse:
- José, filho de David, não deixes de aceitar Maria. O filho que ela traz é o Filho de Deus. Chamar-se-á Jesus porque vai salvar o povo dos seus pecados.
No dia seguinte, José lembrou-se do que o anjo dissera e casou com Maria, prometendo tratar muito bem dela e do filho que ia nascer.

Pesquisa feita pelos alunos do 4.ºano

2006-12-12

I created a Slide Show! Check it out!

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2006-12-02

Alcomonias

Alcomonia
Doce típico desta região, especialmente das freguesias de Santo André e de Santa Cruz, feito de farinha de trigo torrada amassada com açúcar ou mel e pinhões, encontrando-se à venda em feira se festas tradicionais.
As vendedeiras destes doces costumavam ficar juntas, sentadas em cadeiras baixas, expondo à sua frente, em cestas abertas forradas de toalhas impecavelmente brancas, as alcomonias embrulhadas em papel branco, às dúzias; ao lado, colocavam um prato com algumas descobertas para que os clientes pudessem ver e provar.

Nota: “alcomonia” (palavra de origem árabe) – que tem a cor do cominho. Na verdade, a farinha torrada com o mel têm essa cor.


Receita das alcomonias

INGREDIENTES:

- 2 Kg de farinha de trigo torrada
- 2 Kg de açúcar amarelo
- pinhões q.b.
- 1 L de água

COMO SE FAZ:

· A farinha é posta num tabuleiro e vai ao forno a torrar.

· Coloca-se a água ao lume com o açúcar. Quando estiver quase a ferver adiciona-se os pinhões e deixa-se ferver durante uns quinze minutos. De seguida junta-se a farinha torrada, pouco a pouco, mexendo sempre com uma colher de pau. Quando a massa atingir uma certa consistência, tende-se sobre uma mesa, polvilhada de farinha, sendo estendida com o rolo até atingir a espessura desejada; depois cortam-se, à faca, em forma de pequenos losango que secam ao ar; esses losangos são as alcomonias.















A FEIRA DOS NOSSOS DIAS

Há muitas feiras, em muitas terras que coincidem com o dia da festa do Padroeiro dessa freguesia. É o caso da feira de Santo André.
A criação de uma feira é motivo de grande satisfação para os moradores da região, uma vez que vêm assim facilitada a troca dos seus produtos.
A feira de Santo André é uma feira do nosso tempo.
Realiza-se no dia trinta de Novembro e no dia um de Dezembro, é por este motivo conhecida pela feira dos dois meses.
Ponto de encontro, diversão e convívio.
Agora que o Inverno se aproxima e por ser a última feira do ano, muita gente aí vai comprar os frutos secos, os legumes secos (feijão e grão), os agasalhos, as quinquilharias...
É ocasião para saborear um bom petisco e as alcomonias.
Vamos todos à feira!
Publicada pelos aldeões, alunos do 4.º ano de escolaridade

A Feira de Santo André










A FEIRA DE SANTO ANDRÉ

Esta feira também era conhecida pela «feira das mantas».
Era no dia trinta de Novembro, que se realizava esta feira, acontecimento que atraía grande multidão de forasteiros e de gente da região principalmente, por se aproximar o Inverno e haver necessidade se adquirir agasalhos para enfrentar a estação fria: mantas, fatos, calçado...

Esta feira também era conhecida pela «feira da boleta».
As crianças tinham outros interesses e, por isso, chamavam-lhe a feira da boleta porque, do interior do Alentejo, vinham muitos feirantes vender bolotas que, no litoral, não havia. Geralmente, traziam-nas enfiadas em linhas de meia que passavam num pequeno corte feito na casca do fruto e era atada formando uma espécie de colar. Nesta feira, era isso as “feiras” que se davam à maioria das crianças que enfiavam ao pescoço e iam comendo enquanto passeavam. O que tinha mais graça é que toda a gente, mesmo adultos, andavam a passear e a comer, alguns até lambuzados e mascarrados Comia-se, além de bolotas, castanhas assadas, figos passados, amêndoas e alfarrobas que os algarvios traziam, pataniscas de bacalhau, polvo seco, rebuçados de pinhão enrolados em papel de seda branco e rosa.

Esta feira também era conhecida pela «feira das alcomonias».
As tradicionais alcomonias, que só se fazem em Santo André e Santa Cruz. É um doce típico desta região feito de farinha torrada amassada com açúcar ou mel e pinhões. A massa é estendida com o rolo até ter a espessura desejada; depois cortam-se, à faca, losangos que secam ao ar. As vendedeiras desses doces costumavam ficar juntas, sentadas em cadeiras baixas, expondo à sua frente, em cestas abertas forradas de toalhas impecavelmente brancas, as alcomonias embrulhadas em papel branco, às meias-dúzias; ao lado, colocavam um prato com algumas descobertas para que os clientes pudessem provar.

Esta feira também é conhecida pela «feira dos dois meses».
Era assim conhecida porque o primeiro dia de feira é no dia trinta de Novembro e o segundo dia é no dia um de Dezembro.

Esta feira também era conhecida pela «feira do frio».
Esta é uma região muito fria. As pessoas iam embora cedo, antes que o sol de Outono se escondesse envergonhado, atrás do mar, senão começava a fazer frio_ aquele frio que todos conheciam como o «frio da Feira de Santo André», que enchia a pele de cieiro e de gretas que às vezes sangravam.

Pesquisas:
(feita pelos aldeões, alunos do 3.º e 4.º anos de escolaridade, junto das pessoas mais velhas da nossa aldeia)
(M. Assunção Vilhena, “Gente do Monte - Recordações da Infância).

Aldeia de Santo André
















Há muitos, muitos anos atrás, todos os santos se reuniram para fazer uma festa no dia um de Novembro.
Havia um santo chamado André, que andava a espalhar a fé de Cristo. Santo André tinha um defeito físico, era coxo, por isso chegou atrasado à festa.
Só chegou no dia trinta de Novembro. Assim a festa de Santo André passou-se a fazer neste dia e foi escolhido para padroeiro desta terra que tem o seu nome.
*Santo André - foi apóstolo de Jesus Cristo era irmão de S. Pedro.
Pregou o Evangelho na Acaia e foi crucificado numa cruz em forma de X a sua festa realiza-se no dia trinta de Novembro.
*Acaia _ região setentrional do Peloponeso, habitado pelos acaios. Formou no século XII um principado do Império Latino, e foi ligado ao Império Bizantino nos começos do século XV.

(Retirado Enciclopédia Lello Universal. Porto, Lello, 1991)


CURIOSIDADES:

... Dizem as pessoas mais velhas da nossa aldeia, que quando está bom tempo, um dia bonito, sem chuva no dia de Todos os Santos ( um de Novembro) também estará no dia de Santo André (trinta de Novembro).
Se estiver mau tempo, chuvoso no dia de Todos os Santos, também estará no dia trinta de Novembro, dia de Santo André.

Há anos atrás, quando ainda faziam a festa ao Padroeiro desta terra: Santo André, as pessoas vinham à igreja para assistir à missa e então aproveitavam a ocasião festiva para baptizarem os seus filhos. Escolhiam uma pessoa, a mais abastada da aldeia para padrinho. Nesse dia, este senhor, apadrinhava todas as crianças, da mais nova à mais velha.

Recolha feita pelos aldeões, alunos do 3.º e 4.º anos de escolaridade, junto das pessoas mais idosas da nossa aldeia