aldeões

Aldeões - nome escolhido para o meu Blog, pois o objectivo deste espaço é colocá-lo à disposição dos meus aldeões- alunos da EB1 da Aldeia de Santo André. Pretendo que aprendam a utilizar esta ferramenta e dela tirarem vantagens: compatilhando trabalhos; construíndo e consolidando os seus conhecimentos, através de uma aprendizagem activa e colaborativa.

2009-10-22

TECENDO LEITURAS

A menina do capuchinho vermelho

Era uma vez uma menina que vivia numa casinha perto da floresta.
O passatempo preferido da menina era apanhar flores para oferecer
à mãe e à avó. A avó desta menina também vivia numa casa do
outro lado da floresta. Para visitar a avó, a menina tinha que
andar muito pois não podia atravessar a floresta a direito por
causa de um lobo que lá vivia e que apanhava e comia todas
as pessoas que por lá passavam.
Um dia, a mãe da menina chamou-a e disse-lhe que ela tinha de levar um lanche a casa da avó porque ela estava doente e não podia levantar-se. A mãe avisou bem a menina para não entrar na floresta e não se demorar muito pelo caminho. A menina colocou a sua capa com um capuz vermelho, pegou no cesto do lanche e saiu para casa da avó.
A meio do caminho pensou que seria bom levar um raminho de
flores à avó para a alegrar. Viu umas bem bonitas no caminho
na orla da floresta e começou a apanhá-las

De repente, junto de uma árvore lá mais adiante, viu umas flores amarelas que ela nunca tinha visto. Para apanhá-las tinha que entrar um bocadinho na floresta mas pensou que se aparecesse alguém, ela teria tempo de fugir. Entusiasmada com as flores, nem reparou que já tinha entrado demasiado na floresta e que as árvores e arbustos não a deixavam encontrar o caminho de volta.

Quando procurava a estrada por onde tinha ido, sentiu alguém

atrás dela. Voltou-se e deu com o focinho do lobo mesmo

encostado a ela. O lobo estava já a pensar que tinha encontrado

um belo petisco para aquele dia mas resolveu conversar um pouco

com a menina antes de a comer. Perguntou-lhe onde ia e quando

ouviu dizer que ela ia visitar a avó ficou todo contente e começou a

pensar na maneira de comer as duas.

Sugeriu à menina divertirem-se
um bocadinho e fazerem uma
corrida até casa da avó.
A menina começou a pensar
que o lobo, afinal, não era tão
mau como se dizia e aceitou fazer
a corrida com ele.
Partiram os dois e o lobo, que conhecia muito bem todos os
caminhos da floresta, foi por um atalho e chegou rapidamente
a casa da avozinha. Bateu à porta e disfarçou a voz para fingir
que era a menina. Quando entrou, foi logo para o quarto da
avó
que ficou muito assustada e desatou aos gritos.
O lobo abriu a boca e engoliu a avó de uma só vez. Depois, vestiu uma das camisas de dormir da avó, pôs uma touca na cabeça e deitou-se na cama à espera que a menina chegasse para comer a sobremesa.
Quando a menina chegou, bateu à porta pensando que tinha
ganho a corrida. O lobo mandou-a entrar fazendo uma voz
fininha para fingir que era a avó. A menina ficou admirada por
ver a avó com um aspecto tão diferente do habitual e pensou
que ela devia estar mesmo muito doente. Perguntou-lhe porque tinha uns
olhos tão grandes e o
lobo respondeu, sempre
disfarçando a voz, que era
para ver melhor a sua
querida netinha. Depois,
a menina perguntou porque
tinha ela as orelhas tão grandes
e o lobo respondeu que era para
a ouvir melhor. Em seguida, a
menina perguntou-lhe porque
tinha ela a boca tão grande e
o lobo, já sem
disfarçar a voz, disse que era para a comer melhor e saltou da cama
para fora para engolir também a menina.
Ela conseguiu sair a correr do quarto antes que o lobo a comesse e
correu para a rua a gritar por socorro. Um caçador que passava ali
perto ouviu os gritos e correu para junto da casa da avó. Assim que
viu o lobo quase a apanhar a menina, apontou-lhe a espingarda e

disparou. O lobo caiu no chão e a menina ouviu os gritos da
avó que estava dentro da barriga do lobo comilão.

O caçador abriu a barriga do lobo com uma faca e a avozinha saiu lá de dentro muito contente por ainda estar viva. Fizeram uma grande festa e comeram os três o belo lanche da avó.

A partir desse dia toda a gente podia passear à vontade pela floresta,

pois já não tinham que ter medo do malvado do lobo.

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