A NOSSA ALDEIA
Aos aldeões
Nove casas,
duas ruas,
no meio das ruas
um largo,
ao meio do largo
um poço de água fria.
Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguém grita para longe
um nome familiar
se assustam pombos bravos
e acordam ecos no descampado
(Planície- Manuel da Fonseca)
Nove casas,
duas ruas,
no meio das ruas
um largo,
ao meio do largo
um poço de água fria.
Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguém grita para longe
um nome familiar
se assustam pombos bravos
e acordam ecos no descampado
(Planície- Manuel da Fonseca)
2 Comments:
At 12:14 AM ,
Lena Fernandes said...
Em homenagem aos meus aldeões, com quem trabalho com muito carinho e homenagem ao nosso saudoso Manuel da Fonseca, com quem tive o previlégio de conviver alguns bons momentos.
At 7:02 PM ,
M.ª de Balsamão said...
Lindo... muito lindo mesmo, este poema do nosso fabuloso conterrâneo.
Mais um para a minha colecção!
Gostei de ver!
Está visto que o bichinho da blogosfera está a entrar :).
:** Samy :)
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